sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A morte de um rio

img.limao.com.br/fotos/C9/F6/71/C9F671D4B16B4
O rio represado com razão reclama
Refreado reprimido chora
Contido extravasa vasa
Invade ruas inunda casas
Mas vejam que ironia, o rio recua
Dá nova chance a essa gente insana
Que em seguida o impermeabiliza
E obediente o rio ali fica
Dominado agoniza
se entrega se cala vira mendigo,
transportador de lixo lodo e lama
E não mais brada sequer suplica
E vai moroso lento brando mole e para
E morre.

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