terça-feira, 11 de agosto de 2009

Online


Fez do computador um confidente
Saudade vinha, clicava,
Saudade ia, arquivava
Achava divertido
Tudo dava rima
Levava fama de poeta
Até ficar doente (como se já não o tivesse)
Depois de ser deletado
Computador, mouse e teclado
Mandou tudo pro lixo
Salvou, após imprimiu, apenas uma página
Justamente o que deveria ter há muito virado.

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